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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Destino


O mundo nos dias de hoje, está muito confuso para mim.Acredito  que não só para mim, mas também para muitas pessoas. Nós não temos mais uma base certa, um solo seguro para caminhar e construir nossa história. Acredito  que isso esteja acontecendo, por tantas coisas já terem acontecido, em tantos anos de existência do mundo.
Ao andar pela rua, no carro, a pé, de bicicleta, o jeito que for. Vejo pessoas por toda parte. Confesso que tento ler seus pensamentos, tento adivinhar para que elas vivem, em que elas pensam, para onde estão indo ou de onde vieram. Tento adivinhar qual é o tesouro de suas vidas. São pessoas que passam pela minha frente, e depois de alguns minutos, desaparecem na minha memória.
Vejo-me tentando entender, por que não podemos dizer oi, conversar, contar nossos problemas, falar das nossas vidas. Ás vezes, vejo alguém passando ao meu lado, tão estressado com a vida, com seu cotidiano, que não tem nem tempo de olhar para o lado e ver tantas coisas boas. Paro para pensar, que todos nós estamos aqui pelo mesmo motivo, somos todos ao mesmo tempo tão iguais e tão diferentes, achamos que somos tão fortes quando somos tão fracos, quando vemos o tamanho do mundo, do universo em que vivemos. Percebemos que não somos nada comparados a ele.
Então me pergunto, se existe outra razão. Se existe realmente um destino ou se nossa vida aqui é passageira. Tento imaginar o que acontece após a morte. De tudo que eu vivi, de tudo que já presenciei ou apenas vi. Não sei se acredito, não sei mais em que pensar, ou argumentar. 
Portanto, sobre todas essas coisas, sobre todos os meus desejos, dúvidas e marcas que ficaram em minha vida, eu só tenho certeza de uma: Deus. Ele é a razão de tudo, é a razão de ainda existirmos.


Letícia de Freitas Rodrigues


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